Arquitetura

Cemitérios do futuro: as inovações da arquitetura

O Dia de Finados é conhecido como uma data para ir aos cemitérios visitar os entes queridos que já se foram e relembrar suas memórias. Entretanto, é notável que nos outros dias do ano o local fica vazio e silencioso. Pensar em formas alternativas ao enterro nos cemitérios é um assunto sensível, pois envolve questões religiosas e culturais, mas os arquitetos já estão trabalhando para desenvolver meios de lidar com os mortos que respeitem os valores morais e ambientais.

Algumas ideias de cemitérios do futuro que se destacam são:

CemitériosO “Post Community”, projetado por Marta Piaseczynska e Rangel Karaivanov, é uma interface entre a cidade e os descendentes do falecido. Trata-se de uma estrutura sem portas, paredes ou telhado, onde é possível chamar o nome da pessoa e ver a urna mover-se na direção do visitante.

CemitériosO projeto “My Favorite Place”, de Thomas Series, consiste em uma série de monumentos implantados nas áreas centrais das cidades com o objetivo de desmistificar a morte. Ele acredita que a imagem da morte integrada ao cotidiano pode ajudar as gerações futuras a não mais enxergar os cemitérios como lugar de perda e negatividade.

CemitériosO “Sky Light”, do colombiano Juan Isaza, também busca naturalizar a ideia de cemitério. No projeto, as cinzas dos falecidos são colocadas numa urna que contém um sistema LED, criando uma floresta de luzes.  Cada urna pode ser colocada na árvore da família ou pendurada nas constelações. O complexo do Sky Light é cercado por fontes e elementos naturais, dividido em quatro pavilhões, com capacidade para 5 mil urnas autossustentáveis.

Cemitérios“Sylvan Constellation” é a proposta apresentada pela Escola de Graduação de Arquitetura, Planejamento e Preservação da Universidade de Columbia (GSAPP), que transforma a decomposição do corpo em energia que faz a urna brilhar numa constelação de luz integrada à floresta.

Seguindo por esses caminhos, os cemitérios do futuro têm potencial para transformar a forma que as pessoas enxergam a morte e sua relação com a cidade ao redor. Essas mudanças também podem tentar solucionar a prevista superlotação dos cemitérios, substituindo-os por iniciativas sustentáveis.

 

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