Em Alphaville, São Paulo, condomínios verticais se consolidam como opção
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Em Alphaville, São Paulo, condomínios verticais se consolidam como opção

Conhecida por concentrar casas luxuosas em condomínio de altíssimo padrão, a região de Alphaville passa por um processo de consolidação de empreendimentos verticais.

Conhecida por concentrar casas luxuosas em condomínio de altíssimo padrão, a região de Alphaville passa por um processo de consolidação de empreendimentos verticais.

Localizada no município de Barueri, ao lado de São Paulo, Alphaville já exerceu o papel de “bairro-dormitório”. Atualmente, a parcela de moradores que mais cresce na região é a de pessoas que passaram a trabalhar em empresas e escritórios instalados na cidade.

“O público que veio trabalhar na região representa mais de 30% do total para os quais vendemos apartamentos neste ano”, diz Paulo Pinheiro, sócio-diretor da imobiliária Lopes. “No passado, ele era pouco mais de 20%.”

O restante dos compradores na região são, principalmente, os filhos de moradores de casas de condomínios (que querem continuar perto dos pais), pessoas que buscam a praticidade de espaços menores (e moravam em casas) e investidores.

O diretor de operações Daniel Luz, 33, e sua mulher fazem parte do público que migrou para trabalhar em Alphaville. Para diminuir os deslocamentos, mudaram-se de Osasco.

“Eu já conhecia bem a região e minha mulher também. Ela estudou e trabalha em Alphaville. Era um sonho morar aqui”, afirma o executivo, que se diz satisfeito com a infraestrutura de serviços e opções de lazer.

QUALIDADE DE VIDA EM ALPHAVILLE

Segundo as empresas do setor da construção, há uma parcela de compradores que busca, em Alphaville, qualidade de vida, projetos mais modernos e imóveis maiores. Aliado a esses fatores, pesa o preço mais em conta em relação a São Paulo.

“Todos os nosso produtos em Alphaville são de alto padrão, para quem procura produtos diferenciados, como apartamentos duplos, com piscina na varanda”, diz Carlos Eduardo Fernandes, superintendente comercial da incorporadora Brookfield.

Segundo Fernandes, muitas desses clientes são de bairros nobres da zona oeste da cidade de São Paulo.

“Muitos compradores moravam em Pinheiros, Vila Leopoldina e Itaim Bibi, que têm prédios mais caros e antigos. O preço em Alphaville pode ficar de 20% a 50% mais barato do que o desses bairros.”

Conforme estudo da empresa de monitoramento imobiliário Geoimovel, o preço médio do metro quadrado das unidades já lançadas e à venda em Alphaville é de R$ 5.763, já os lançamentos estão com preço médio de R$ 4.335 o metro quadrado.

Os valores são bem abaixo da média de toda a zona oeste da cidade de São Paulo, onde o preço do metro quadrado do estoque está R$ 10.083 e o dos lançamentos, R$ 7.819.

De acordo com a Geoimovel, Alphaville tem 1.023 unidades em estoque, considerando empreendimentos lançados de 2010 a julho de 2014.

“Não temos dor de cabeça para vender aqui, a região tem boa liquidez. Com o novo Plano Diretor de São Paulo, a região de Barueri vai se beneficiar ainda mais. Lá pode haver um aumento de preços que não chegará aqui”, pondera Pinheiro, da imobiliária Lopes.

Executivos da construção civil avaliam que o novo Plano Diretor de São Paulo pode elevar os preços dos imóveis, já que o documento estimula empreendimentos próximos a eixos de mobilidade e muda as regras para construções no miolo dos bairros. (DF)

Condomínios verticais se consolidam como opção
Folha de São Paulo – Mercado – 25/09/2014

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