Estudo da Imobiliária Lopes revela perfil Imóveis no ABC Paulista
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Paulistano é o 2º colocado na compra de imóveis no ABC paulista

Estudo da Imobiliária Lopes revela perfil Imóveis no ABC Paulista

Com 2,7 milhões de habitantes, segundo estimativa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a região do Grande ABC – que contempla os municípios de Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Mauá – conta com infraestrutura de uma grande metrópole com preços atrativos. Não é à toa que o Paulistano aparece na posição de 2º lugar no público comprador de imóveis no A BC, segundo pesquisa da Lopes Consultoria de Imóveis.

De acordo com dados das respectivas prefeituras, apenas na cidade de Santo André há 48 linhas de ônibus municipais; São Bernardo do Campo soma 184 escolas da rede municipal;e São Caetano do Sul possui quatro parques. Juntas, as cidades acumulam oito grandes shopping centers, sem contaras rodovias e linhas de trem e trólebus.

“O ABC é uma região bem desenvolvida em termos de infraestrutura. Hoje não perde para São Paulo em nada neste quesito”, afirma o diretor-geral da incorporadora Patriani, Bruno Patriani.

Em relação ao preço, enquanto o metro quadrado no município de São Bernardo do Campo chega a R$ 5.590 e o tíquete médio a R$ 340 mil, em São Paulo os números atingem R$ 8.350 e R$ 535 mil, respectivamente. “No A BC os preços são bem mais atrativos, especialmente por conta da disponibilidade de terrenos. Porém. a qualidade dos imóveis é igual, já que os materiais usados e fornecedores são os mesmos”, diz o presidente da MZM Construtora, Francisca Diogo Magnani.

Oportunidades

Grandes conjuntos habitacionais chegaram ao ABC paulista nos últimos cinco anos, decorrentes de terrenos deixados por grandes indústrias. O efeito, segundo o diretor proprietário da Casar Imóveis, Milton Casari, elevou a classe média na região e resultou no aumento da demanda por serviços.

Seja nas grandes indústrias em São Bernardo do Campo e Diadema, seja para serviços cotidianos nos bairros da região, oportunidades têm movido pessoas para o ABC. G o caso de Luis Guilherme Fenolio, 22, que mudou-se da pequena cidade do interior paulista Espírito Santo do Pinhal, a 400 quilômetros de São Paulo, para São Bernardo do Campo, por conta de uma oportunidade de emprego como engenheiro em uma multinacional do setor de autopeças.

Atual morador de um apartamento cujo prédio oferece salas de lazer e atrativos como churrasqueira, seguindo as tendências dos novos empreendimentos da região, Fenolio ressalta não só o desenvolvimento profissional e pessoal, como a vida na região. Ele comenta que os custos comparados à sua cidade de origem não sofreram uma grande diferença, mas confessa ter imaginado ficar “mais tempo parado no transito”.

“Estou me acostumando e gostando da minha experiência aqui,especialmente sabendo que a cidade tem mais opções culturais. Acredito que vou me adaptar a essa nova fase da minha vida sem grandes problemas e com qualidade de vida”, conta.

Infraestrutura é o principal atrativo do ABC [Folha de S. Paulo – 31/10/2014 pág: 2 ]

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