Tetos em alta (mais ainda!)
A “moda” no mais simples: igualando paredes com teto. Note que há muita luz no ambiente, que o tom de azul é agradável
e que a composição traz amarelo e branco para contrabalançar.
No dia a dia dos interiores a gente sempre pensa numa novidade, numa ideia, num “toque” que torne exclusivo um lugar. É esta a grande sacada dos bons projetos de
decoração: criar algo que, se não for inédito, pelo menos seja único. Pois cada um é único em sua casa, seu lar, seu canto.
Em tom rosa no teto do quarto para jovens: veja como existe harmonia com outras duas cores aplicadas nas paredes – e com o enxoval.
Pensando nisso surgem as tendências (e modismos) no décor. Uma cor, uma forma de arrumar os quadros, um material ou um móvel, tudo pode ser motivo para fazer a diferença em um espaço. E, nesta onda, os tetos atualmente estão super pensados, super trabalhados e super expostos. O que antes seria um simples teto pintado em tinta clara – o “branco gelo” ou o “branco neve” seriam sempre os escolhidos para dar acabamento… – hoje mudou de cor, de cara, de jeito: você já viu quantos tetos coloridos têm aparecido nas revistas de decoração? Elas só mostram o que vem se criando em termos de novidades nos interiores, e dá pra gente notar quanta coisa é possível nesta área.
No banheiro, o mesmo azulejo aplicado na parede de fundo e no teto.
Originalmente um detalhe “meio esquecido” eles agora são um verdadeiro “palanque” para papeis de parede, revestimentos diferenciados ou, simplesmente (mas não menos impactantes), cores de tintas mais ou menos extravagantes. Pinturas especiais com grafismos ou adesivos também são bem vindos, desde que não se esqueça de harmonizar as escolhas feitas com o todo do ambiente.
Com papel de parede floral, em quarto bem feminino: fácil de fazer e ótimo para destacar o espaço.
É preciso dizer que, historicamente, na Europa, os tetos de palácios e castelos suntuosos sempre foram muito bem decorados com belos painéis de madeira ou magníficos afrescos. Com o tempo – e a redução dos pés direitos (distância do piso ao teto), e dos ambientes de um modo geral – tal hábito foi sendo deixado de lado, sendo a ideia mais próxima deste costume os rebaixos em gesso com florões e detalhes aplicados, muito comuns até a década de 1960 em nosso país. Depois, os tetos começaram a ficar muito simples: retos e brancos.
Pintura em listras: tradicional e lindo!
Pois agora você tem a chance de experimentar este tipo de recurso decorativo aí em sua casa: pode ser com tinta, papel de parede, revestimento ou até mesmo com adesivos: o importante é dar destaque ao que está sobre nossas cabeças…
por Maria Alice Miller
do blog Casa com Design
