O wabi-sabi é um conceito que se originou no zen-budismo japonês e está centrado no conceito da beleza da simplicidade e imperfeição.
O ato de exercitar o olhar para reconhecer a ação do tempo como algo belo, resgatar raízes e deixar a busca pela perfeição de lado são princípios básicos do wabi-sabi. No final, a maior beleza está nos pequenos detalhes e naquilo que as mãos podem criar a partir das imperfeições.
No design de interiores, o conceito pode ser aplicado seguindo algumas características básicas:
Uso de materiais naturais
A natureza é perfeita embora tenha várias imperfeições. O conceito wabi-sabi faz um questionamento: Porque se incomodar com os pequenos defeitos quando eles são tão bonitos? Usar a madeira envelhecida, pedras sem polimento, galhos e folhagens irá te aproximar da natureza e trazer conforto à sua casa.
A beleza está nas imperfeições
Fonte: Digs Digs
Apreciar a imperfeição dos objetos trincados, arranhados ou desgastados é uma forma de enxergar a passagem do tempo e agregar valor sentimental à sua história. Usadas no lugar certo, essas peças conferem simplicidade e naturalidade aos moradores.
Tons terrosos
Fonte: Pinterest
A paleta de cores desse estilo se baseia nos tons suaves: o bege e marrom são uma ótima combinação com o cinza e off-white, ampliando o espaço e criando uma atmosfera calma. Além disso, essas cores são fáceis de combinar com os demais elementos naturais da decoração.
Menos é mais
Fonte: Pinterest
Como é uma tendência originada no Japão, o wabi-sabi também fala de moderação e simplicidade. Focar nos itens essenciais, escolhendo por utilidade, beleza ou sentimentalismo evita o visual bagunçado – lembre-se que menos é mais em termos de decoração.
Na hora de organizá-los, monte a composição em números ímpares e evite a simetria.
Um pouco de bagunça é normal
Fonte: Elle Decor
Quem realmente mora numa casa arrumada como nas revistas? Certas bagunças são invitáveis no dia a dia e está tudo bem se você não arruma a cama todas as manhãs.
Não se trata de desleixo, mas de aceitar a realidade e se permitir viver numa casa que não é perfeita, mas tem vida no interior.
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