Enquanto a média paulistana é de 16% em estoque, no Centro demanda não permite estoque passar de 9%
Região que vem despertando o interesse do mercado imobiliário com cada vez mais força, o Centro de São Paulo recebeu, no último triênio, 500 imóveis a mais, passando de 9.310 unidades no triênio encerrado em outubro de 2012 para 9.890 unidades. O VGV chegou a quase R$ 4 bilhões, segundo pesquisa realizada pela Inteligência de Mercado da Lopes.
Com aumento de renda médio na região, os compradores estão animados e os lançamentos são rapidamente vendidos. O estoque na região está muito abaixo da média de São Paulo que fica em 16% enquanto no Centro foi de 9%.
Dentro dessa região, algumas zonas se destacam na mudança de patamar e no desejo dos compradores. Bela Vista, Baixo Augusta, Praça Roosevelt, Rua Paim continuam entre eles, mas Brás e Liberdade são os novos queridinhos.
Do total lançado, 84% possuem até 69 m² de área privativa, 9% de 70 m² a 89 m² e 7% de 90 m² a 109 m². Com relação a procura, o volume de apartamentos vendidos por número de dormitórios demonstra que os apartamentos de um ou dois dormitórios dominam a região, estando distribuído da seguinte forma: 1 dormitório (3.034 unidades), 2 dormitórios (3.799 unidades), 3 dormitórios (1.600 unidades) e 4 dormitórios (5 unidades).
“A região se consolida como foco de empreendimentos menores, com um ou dois dormitórios no máximo, mas com projetos diferenciados, inteligentes e atrativos. Produtos, como o Augusta Hype Living, da Arquiplan, ou o London SP, da Even, têm fachadas criativas, agregando e interagindo com a vida urbana próxima e são sucessos de venda”, afirma Caio Augusto, Superintendente de Inteligência de Mercado.