Quando termina o mês e a planilha de receitas e despesas termina no azul, surge a questão: qual é a melhor maneira de investir o dinheiro excedente? Para responder a essa pergunta é necessário analisar uma equação que envolve risco, rentabilidade e liquidez. Quanto maior o risco, maior tende a ser rentabilidade e menor a liquidez. Quanto menor o risco, menor a rentabilidade.
A decisão sobre o melhor investimento é, portanto, pessoal e deve-se levar em conta quanto há disponível para investir, quando o investidor está disposto a resgatar o dinheiro e que riscos ele está disposto a correr. Uma boa alternativa é variar os investimentos, destinando uma parte para investimentos mais conservadores e seguros, como poupança e ouro, e outra parte para investimentos de maior risco, como ações na Bolsa.
Veja a seguir as características principais de cada tipo de investimento.
Investimentos de alto risco e alta rentabilidade
Bolsa de valores
Comprar ações de uma empresa na Bolsa de Valores pode dar uma boa taxa de retorno, mas exige conhecimento de mercado. Apostar em setores que estão crescendo ou mercados promissores pode gerar grande retorno financeiro, mas uma aposta errada pode implicar em perdas expressivas.
Uma maneira de diminuir o risco é fazer apostas em empresas que já estejam há muito tempo no mercado em que é possível prever, na medida do possível, seu desempenho e fazer transações longas, sem expectativa de retorno a médio. A longo prazo, a tendência é de boa rentabilidade. Há aqueles que preferem as transações quase diárias, de vendas na alta e compras na baixa. Nesses casos, o risco é altíssimo, mas a rentabilidade também pode ser.
Anjo de startups
Outra maneira de apostar numa empresa e num mercado é no financiamento direto de startups. Há incubadoras e aceleradoras que recebem recursos para investir em projetos e ideias promissoras mas que ainda não saíram do papel. Em troca, o investidor ganha participação na empresa.
Investimentos de baixo risco e baixa rentabilidade
Poupança
Investimento mais popular no Brasil, a poupança é o investimento mais simples possível. Sem taxas de administração e com liquidez imediata, a poupança praticamente não oferece riscos. Em compensação, as taxas de rentabilidade vão pouco além da inflação.
Renda fixa (CDBs e outras aplicações financeiras)
Bancos oferecem aos correntistas opções de investimento com rentabilidade pré-fixada. A rentabilidade tende a ser maior quanto maior for o prazo acordado para o resgate do dinheiro. A liquidez, no entanto, é baixa. Se o investidor precisar resgatar o dinheiro antes do prazo acordado, as taxas, em geral, significarão perda de dinheiro.
Previdência Privada
Os depósitos mensais em aplicações de previdência privada podem significar segurança no futuro, sobretudo em tempos de incertezas no modelo de previdência pública. O problema também é a baixa liquidez e a impossibilidade de resgatar os valores aplicados antes do prazo acordado.
Investimentos de baixo risco e boa rentabilidade
Letras do Tesouro:
Os riscos são baixos e a rentabilidade pode ser boa. Os títulos podem ter rentabilidade pré-fixada ou indexada a indicadores econômicos, como os índices de inflação ou a taxa básica de juros (Selic).
Ouro
Por estar atrelado a um ativo físico, o ouro é considerado um dos investimentos mais seguros e que tende a crescer em tempos de crise e incerteza. Quando a procura por esse investimento aumenta, sua cotação também sobre. A liquidez também é alta.
Imóveis
Assim como o ouro, a compra de terrenos e imóveis pode ser um porto seguro em tempos de crise. O risco é baixo e a rentabilidade pode variar de acordo com os indicadores econômicos. Questões locais, como valorização de uma determinada parte da cidade ou construção de um grande empreendimento em determinada região pode afetar positivamente os preços. A liquidez é relativa, já que a velocidade com que se vende um imóvel depende das condições econômicas.
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Texto: Equipe Precon Engenharia
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