Mercado Imobiliário

Como fazer o refinanciamento do imóvel?

Para quem possui a casa própria, quitada e registrada em seu nome, refinanciamento é a modalidade de empréstimo que permite que você utilize o imóvel para conseguir dinheiro. O modelo também pode ser chamado de home equity ou alienação fiduciária.

Essa forma de crédito é uma boa alternativa para quem precisa de um capital para aplicar em um novo negócio, reformar sua casa, investir em um curso para dar um salto na carreira, entre muitas outras possibilidades.

Se você tem um imóvel próprio, seja residencial ou comercial, e está em busca de um empréstimo para investir nos seus planos, conheça as vantagens do refinanciamento de imóvel e como consegui-lo.

Como funciona?

Na prática, você irá oferecer o seu imóvel próprio ao banco como garantia do pagamento do empréstimo, que pode variar entre R$ 20.000 até 60% do valor da propriedade.

Procure o banco de sua preferência e apresente a matrícula atualizada do imóvel que servirá de garantia. Em seguida, ele será avaliado pelo corretor apontado pelo banco e, se aprovado, irá estipular um valor e o proprietário poderá então solicitar a quantia do empréstimo desejado.

 

Quais as vantagens?

Tendo o imóvel hipotecado como segurança, o banco pode conceder um bom prazo e melhores condições para o pagamento do valor concedido. Essa garantia oferecida faz com que o banco classifique a carteira como de baixo risco.

Por isso os bancos podem trabalhar com taxas muito menores de juros, que atingem em média 3% ao mês, adicionado da correção monetária. O prazo máximo também pode ser bem maior, podendo atingir até 20 anos, ou seja, 240 parcelas mensais para o pagamento.

 

É preciso comprovar renda?

Mesmo com o imóvel próprio como garantia, ainda é preciso comprovar renda. Ela será o elemento balizador para definir se o empréstimo pleiteado é justificável ou não, uma vez que a parcela deverá ficar limitada a 30% da sua renda líquida.

Assim como a comprovação de renda, oferecer o imóvel não cobre as restrições no Cadastro de Pessoas Física (CPF). Se você possui dívidas em atraso registradas no Serasa ou SPC, o “nome sujo na praça” pode prejudicar a liberação do financiamento.

Por fim, se tudo atender as exigências da agência de financiamento, é preciso apresentar todos os documentos pessoais, como Carteira de Identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), dados para contato, comprovante de residência e de estado civil. Não se esqueça de procurar uma empresa confiável, ler atentamente o contrato e esclarecer todas as dúvidas antes de assinar.

 

O que define o valor das parcelas?

Dentro desse modelo de financiamento, os bancos oferecem o SAC, com valor de amortização constante e parcelas decrescentes, e também Tabela Price, em que o valor da prestação se mantém constante e a amortização será crescente a cada mês sobre o valor total da dívida.

Agora que você já descobriu as vantagens e como fazer o refinanciamento de imóvel, saiba também como você pode reduzir o valor das parcelas ao longo do financiamento.

 

Aproveite e assine a nossa newsletter para receber outras dicas.

Autor: Equipe Precon Engenharia

 

Você pode gostar de ler também...